0

Entrevista II


R. L. Stine é o autor da série Goosebumps popular para crianças, e é difícil entrar em contato com ele. Quando Tim Harper estava escrevendo seu artigo, "Horrores!", ele conseguiu rastrear Stine via e-mail. Aqui está o que se seguiu ...

Tim Harper: "O que R.L. significa?" 

R. L. Stine: Significa "Rabbit Leavings". Não, desculpa! Isso significa Robert Lawrence. Mas todo mundo me chama de Bob.

Tim Harper: Como você se relaciona muito bem com crianças?
R. L. Stine: Felizmente, a minha idade mental ainda é 12! 

Tim Harper: Você pode me enviar uma foto por favor?
R. L. Stine: Desculpe, eu não posso enviar. Também há muitos pedidos. Além disso, minha cara é muito feia.

Tim Harper: O que você faz no seu tempo livre?
R. L. Stine: Eu não tenho muito tempo livre esses dias! Mas quando eu faço, eu gosto de ler, assistir filmes velhos em preto e branco, passar tempo com meu filho. Alguns dias eu levo meia hora na parte da tarde para assistir o Animaniacs, o meu programa de TV favorito.

Tim Harper: Você tem algum animal de estimação?
R. L. Stine: Eu não tenho nenhum animal de estimação. É por isso que eu mantenho o meu filho Matt em uma coleira e levo-o todas as noites para passear.

Tim Harper: Quem incentivou você a começar a escrever?
R. L. Stine: Ninguém realmente me incentivou a escrever, mas ninguém me desanimou, tampouco. Quando eu tinha nove anos, eu encontrei uma velha máquina de escrever no sótão. Arrastei-a para baixo e começei a escrever piadas e histórias. Eu tenho escrito desde então.

Tim Harper: Como você pensa no enredo de seus livros?
R. L. Stine: Eu não sei COMO eu penso em todos esses livros. Até agora, eu tenho muita sorte de não ficar sem ideias.

Tim Harper: O que motiva você?
R. L. Stine: Eu adoro escrever. Eu amo a sensação de colocar histórias juntos e adicionar maneiras novas e surpreendentes para dizer as coisas.
0
Fan Fic - A Mascara Assombrada - O Recomeço

   

                                              1 
Carly Beth acordou. Olhou ao redor para achar e desligar seu despertador.
  Estendeu a mão, e percebeu que no canto direito no seu despertador estava o número 31. Logo percebeu que hoje era o dia.
-Legal, é hoje. O Haloween chegou!
  Desceu as escadas, procurando por sua mãe ou seu irmão. Mas não encontrou ninguém. Tentando deduzir onde seus parentes poderiam estar, começou a sentir uma forte dor de cabeça, que a fez cair no chão.
  Mas aquela não era uma dor de cabeça qualquer aquela dor já havia sentido antes. E aos poucos foi percebendo um ruído, que ia aumentando a cada tentativa de escutar-lo.
  - Carly Beth , Carly Beth... Não me ignore.
  Carly Beth não queria acreditar que aquilo poderia estar acontecendo de novo.
 - Eu voltei.
A voz insistia em dizer.
 Carly Beth rapidamente pega o telefone para ligar para sua mãe. Mas aquela dor de cabeça não deixava. Finalmente teve forças para tomar umas aspirinas, o que fez com que aquele ruído cessasse. Mas por quanto tempo?





                            2
                                                     
Sua mãe chegou em casa, acompanhada de seu filho. Carregava sacos de papel, com o logotipo do Super Mercado local.
- Mãe onde estava?
- Fui até o “Compre Mais” minha filha. Por quê? Aconteceu alguma coisa?
- Não, não...
Como sempre, Carly Beth não queria contar para sua mãe o que havia acontecido. Até porque ela não acreditaria na história da máscara, apesar de não gostar da mesma.
- Nossa Carly, está parecendo um saco de farinha. Seu irmão falou rindo da palidez de sua cara.
Carly não gostou, a pesar de estar acostumada com as gozações do caçula. Que sempre caçoava de sua altura e nariz.
- Não foi nada, já disse! Carly Beth respondeu enfurecida.
- Mas mãe, e a minha fantasia de pato, esse ano vou poder usar.
- Nossa minha filha, que bom que você gostou.  Depois do ano passado, que você usou aquela máscara horrível, em vez da fantasia de pato, pensei que não tinha gostado.
- Gostei sim, e vou usar-la esse ano. Respondeu Carly Beth tentando esquecer o acontecido há alguns minutos atrás.
   O tempo ia passando, e já se via os donos das casas enfeitando suas faixadas.
  Carly Beth saiu da janela e foi em direção há cozinha, onde estava sua mãe.
- Mãe,vou até a casa da Sabrina para começarmos nosso ritual de Halloween.
 Carly Beth e Sabrina eram melhores amigas, e todo Halloween se encontravam 18:00 horas. Para falar sobre os doces, as fantasias...

                                3
                                              
          
            Dentro da casa de Sabrina, ouvia-se alguém batendo na porta.
Sabrina abre a porta, com seu caloroso sorriso e encontra Carly Beth.
- Poxa estava demorando. Pensei que tinha ficado doente. Disse Sabrina.
- E perder o Halloween. Nem morta. Afirmou Carly Beth
- Entra ai.
  Carly Beth e Sabrina sentaram no grande tapete felpudo da sala, em frente a televisão antiga da família.         
- Sabrina eu tenho que te contar. Mas você não pode falar para ninguém !
- Claro Carly , pode falar. Confirmou Sabrina
- Hoje eu ouvi novamente a voz. E tenho certeza que era da máscara.
- Não Carly a mascara está enterrada, ela não voltou e nem vai voltar. Você a enterrou né?
-Enterrei claro! Mas acho que de alguma maneira o som vem do meu porão.
-Meninas! Querem comer algo? O pai de Sabrina falou.
-Vamos Carly.Assim você aproveita para esquece essa história maluca. 


                            4


                                                                        

        Em quanto as meninas tomavam seus Nescais, Carly Beth ouvira a voz misteriosa.
- Carly Beth, Carly Beth... Você não conseguirá me destruir.
Aquele ruído parecia não cessar.
- Sabrina, está ouvindo? Sabrina! Carly Beth a sacudia, mas parecia não resolver.
Sabrina estava paralisada, e seus olhos pareciam visualizar outro lugar.
-O que esta acontecendo? Carly Beth se perguntava.
Sacudiu Sabrina, dessa vez mais forte. E finalmente a menina acordou.
- Sabrina, o que houve? Carly Beth perguntou assustada.
- O que aconteceu? Onde você estava? Sabrina fazia varias perguntas, que para Carly Beth não faziam nenhum sentido.
- Eu estava aqui, o tempo todo. Não aguento mais, vamos desenterrar aquela máscara!
-Não Carly, você não pode!
  Carly Beth não ouviu os conselhos da amiga, e saiu correndo em direção ao velho parque abandonado pela prefeitura.
  No caminho só pensava e ouvia os ruídos produzidos pela máscara, mas com o canto do olho podia ver Sabrina correndo em sua direção para tentar impedir que ela chegasse no local.

                                        


                                                                     5
  Carly Beth já alcançava seu destino, quando caiu no meio da calçada. O que fez com que Sabrina a conseguisse alcançá-la.
  Mesmo com Sabrina montada em suas cotas, Carly Beth não desistiria. Os ruídos aumentavam em seus pensamentos, e antes o que eram vozes, tornaram-se gritos. Amenina não aguentava mais. Reuniu suas forças para continuar o caminho.
  Chegou. E a mascara parecia hipnotizá-la para  que chegasse ao local desejado. 

E cada vez Carly Beth ia chegando mais perto do local onde no Halloween passado a máscara foi enterrada.
Sabrina percebeu a ligação fora do comum que Carly Beth estava tendo. Ela parecia não estar ali presente, como Carly Beth descreveu a hipnose de Sabrina.
Então, repetindo os passos da amiga, Sabrina sacudiu Carly com todas as suas forças, até o ponto da menina cair no chão e desistir do rumo que seguia.
- Carly Beth o que aconteceu? Sabrina perguntou inquieta.
- Era a voz. A voz da máscara. Ela gritava nos meus ouvidos as ordens que deveriam ser seguidas.  Respondeu Carly Beth
- Ai, Sabrina, isso não pode estar acontecendo comigo de novo. Continuou a falar.
- Calma Carly, tudo vai se resolver. Mas agora vamos sair daqui, esse lugar me dá calafrios. Respondeu à amiga.
O local que Carly Beth escolhera para enterrar a máscara era o pequeno cemitério da cidade, próximo à praça abandonada.
Poucos cidadãos se atreviam a ir aquele local. Era à margem da cidade. A divisa com o Texas. Onde muitos mendigos fugitivos de abrigos se refugiavam.
Mas naquele momento foi preciso, para que a máscara nunca mais voltasse.
      6




Carly Beth e Sabrina voltavam para o centro da cidade, onde a festa de Halloween estava acontecendo, como todo ano.
- Nós não devíamos nem ter saído do centro da cidade.
Olhe nossas sacolas. Completamente vazias. Seremos as únicas garotas da cidade que não pegaram nenhum doce. Falou Sabrina, de dentro da sua fantasia de tigresa.
- Calma Sabrina, a noite ainda não acabou. São 22h30min, nós temos até a meia noite.
E foi preciso sair do centro, você queria que a máscara voltasse pra nos buscar, ou pra encontrar qualquer outra pessoa?
          7




As meninas chegaram ao centro em poucos minutos. Apressaram-se para pegar alguns doces antes que todas as crianças acabassem com eles.
Já estavam completando sua sacola quando percebem no final da pequena rua uma correria. E na frente da multidão está Chuck. O amigo das meninas. Ele gritava, mas nenhuma das duas compreendiam o que  ele estava falando.
Ao se aproximar as meninas entendiam o que Chuck falava.
- Corram, corram, ele está maluco, corram...
A voz penetrante de Chuck apavorava todas as crianças. Mas pior que isso era o motivo pelo qual ele estava gritando.
Chuck e o grupo de crianças se aproximaram mais, e ao passar próximo das meninas Sabrina o puxou para fora da multidão, e para perto das duas.
- O que está acontecendo? Perguntou Carly Beth.
- É o Max, ele está pirado, a voz dele está diferente, e ele está machucando todas as crianças da rua. Desde que ele colocou aquela máscara ele está diferente. Respondeu o menino sem mais uma partícula de ar nós pulmões.
- Máscara? Que máscara?  Carly Beth e Sabrina perguntaram juntas e em bom som.
- Uma máscara que ele encontrou em um galpão velho. Acho que era uma antiga loja de máscaras. Respondeu Chuck sem retrucar, mas muito confuso.
- Essa não! Carly Beth gritou em quanto corria em direção ao final da rua.
- Carly, espera. Berrou Sabrina
Correndo junto da amiga Chuck perguntou.
- O que deu nela, hein?


8


 


Depois de algum tempo correndo para tentar achar o amigo, Carly Beth resolve parar, e perguntar para Chuck se ele havia o visto.
Chuck respondeu com sinceridade.
- Sim, vi, mas quando percebi que ele estava muito estranho saí correndo.
Ele estava na rua 10.
- Essa não. Já são 11h30min e ele ainda deve estar com a máscara. Se ele estiver com ele à meia-noite, ela nunca mais sairá! Exclamou Carly Beth.
Os meninos continuaram correndo por toda a vizinhança. Até que o encontraram.
- Booooooooooooob! Gritou seu amigo Chuck.
O menino estava em apuros.
Cercado pelo dono das máscaras que estava sendo controlado pela “Máscara Forte”, como ela era chamada por Carly Beth por ser a líder de todas.
A alma jovem de Bob parecia estar sendo sugado pela máscara. E Bob se transformava em um velho rabugento e feio.
Carly Beth e seus amigos não podiam acreditar no que estavam vendo.
Mas Carly sabia que a única coisa que podia parar o poder de sucção da máscara era uma prova de importância com a pessoa.
Carly se jogou em cima da máscara, que a atacou.
Bob saiu correndo com Chuck, que foi ajudar-lo.
Sabrina não agüentou a pressão, e saiu correndo.
- Parece que os seus amigos te abandonaram você não tem amigos de verdade. Disse a máscara enquanto batalhava com Carly Beth.
- Eles... eles foram apenas buscar ajuda. Disse Carly Beth com dificuldade e gaguejando.
- Ha ha ha ha... Seu medo e sua incerteza só me fortalecem. Disse a máscara rindo.
A máscara ganhava a batalha, até que Carly Beth cansou de esperar seus amigos chegarem, e percebeu que talvez eles não viessem.
- Vejo a incerteza em seus olhos. Isso só me fortalece. Repetiu a máscara.
- Adeus Carly Beth. Disse em bom som a máscara
Carly Beth não percebeu mas durante toda a batalha ela estava sendo sugada.
Carly Beth agora estava fraca, muito fraca, com uma dor que nunca sentira antes. Ela estava velha, com a cara verde como a da máscara.
E para SEMPRE.














Quer Anexar ao seu Computador?




 
 
                                   
  • Colocando livros para Download

    Goosebumps na sua Língua

    Receba nossas atualizações por E-Mail:

    Marcadores

    Teremos em Breve

    Onde nos encontrar?

    Normas de Uso

    Eu Aceito os TermosEu não aceito os Termos

    Tema Gooosebumps T.V




    ►Postado Mais 10 Ep.
    Postado Livros p/ Download
    Novos Livros p/ Download
    Mais 1 resenha Postada

    ______________________

    Perseguidores